Campanha de seguimento das tartarugas marinhas no ilhéu de Poilão
Grupo I (1 a 15 de Agosto de
2015)
Composição da equipa:
1. Castro
Barbosa – Adjunto Coordenador de
Seguimento das Espécies e Habitats;
2. João
Pereira – Representante do Poder
tradicional de Ambeno / Marinheiro do PNTC
3. Santinho
Joaquim da Silva - Marinheiro do
Parque Nacional Marinho João Vieira Poilão;
4. Alberto
Cavaleiro Pereira e Francisco Bandeira Victor – Colaboradores da tabanca de Ambeno, Canhabaque;
O ilhéu de Poilão, parte do
Parque Nacional Marinho de João Vieira e Poilão, com uma superfície de 43 hectares e de aproximadamente
1000 metros de diâmetro propicia condições ímpares para a nidificação em suas praias a tartarugas verde (Chelonia mydas) e a tartaruga de escama
(Eretmochelys imbricata).
De forma não sistematizada o seguimento das tartarugas
marinhas no ilhéu teve início em 1991 com visitas pontuais no processo
de criação da Reserva de Biosfera do
Arquipélago Bolama-Bijagós e do Parque Nacional Marinho João Vieira Poilão sob
tutela do CEATA/INEP. A primeira campanha de seguimento foi realizada em 1994
com uma duração de 66 dias. De seguida Sob orientação do Gabinete de
Planificação Costeira foi organizada campanhas de seguimento das tartarugas no
referido ilhéu em 1995, 2000 e 2001.
Com a criação do PNMJVP as campanhas passaram ser sistemáticas. Assim entre 2002 e 2006 as observações das tartarugas eram feitas de forma não
sistematizada. De 2007 até a presente a campanha de
seguimento passou a ser anual, dando resultados que confirmam a importância internacional do sítio para a reprodução das
tartarugas verde (Chelonia mydas) na
África Ocidental com cerca de 30.000 posturas anuais.
Esta primeira equipa capitaneada pelo biólogo do IBAP Castro Barbosa, especialista guineense em tartarugas marinhas observou em média por noite durante 14 dias de trabalho de campo 120 fêmeas que se dão a praia para por ovos. Uma frequência boa mas que em comparação com a ocorrência da campanha do ano anterior, este numero fica muito abaixo do desejado. No ano passado a ocorrência em média era de 230 fêmeas por noite que dão a praia.
Fotos de Castro Barbosa |
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